A economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos, projetou nesta segunda-feira (04/07), durante o 9º Summit da Construção, no auditório do Grupo Tribuna, na Baixada Santista, que a construção civil deve crescer 3% em 2022, acima do esperado (2,5%) para o ano.
Na avaliação de Vasconcelos, o crescimento do setor seria ainda maior se não tivesse o impacto da alta nos custos dos insumos que chega a superar 50% em 20 meses.
Segundo Vasconcelos, apesar da pandemia da Covid-19, o setor vive um momento de desafios e oportunidades.
“Os resultados do primeiro trimestre deste ano nos levam para uma estimativa um pouco mais otimista do que esses 2,5% que aguardávamos. Pode ser que chegue a cerca de 3%, ou um pouquinho mais. O setor vive um momento de desafios e oportunidades”, afirma Ieda.
Construção Civil no Brasil
Dentro dos trabalhos, o que mais se destaca são a construção de edifícios. Ieda Vasconcelos enaltece como a construção civil e o mercado imobiliário têm andado juntos.
“O País não cresce sem passar pela construção civil. O crescimento do setor é o futuro da economia brasileira. Nossas expectativas são positivas neste aspecto. As obras de infraestrutura têm registrado resultados positivos”, pontua.
Outro destaque da apresentação, que abriu o nono Summit da Construção Civil, foi a importância do setor na geração de empregos. Na Baixada Santista, foram quase 240 mil vagas no ano passado.
“A construção civil hoje representa entre 5,5% e 5,8% do total de vagas com carteira assinada no País. Durante a pandemia, ela foi responsável por 16% do total de novas vagas geradas. A construção de edifícios se destacou e muito”, comenta.
Fonte: https://www.atribuna.com.br/projetos/seminariodaindustriadaconstrucaocivil/em-santos-economista-projeta-crescimento-acima-do-esperado-na-construcao-civil